"Não podemos aceitar um valor abaixo do INPC do período, que foi de 3,98%, muito menos a oferta diferenciada de aumento para os profissionais. Queremos o reajuste linear e não abriremos mão deste direito", enfatizou Veridiana, lembrando que o percentual reivindicado deve incidir sobre todas as cláusulas de repercussão financeira da Convenção.

Além da reposição salarial, o Sinfarpe pontuou outros itens da CCT não aceitos pelos patrões, a exemplo do aumento do vale-alimentação; insalubridade; a questão dos serviços clínicos; a jornada de trabalho de segunda a sábado, com sistema de plantões nos domingos e feriados; a permanência das homologações no sindicato; desconto para farmacêuticos nas compras em farmácias; e a titularidade. Sem contar que algumas cláusulas da Convenção já foram colocadas pelo patronato de acordo com a reforma trabalhista que ainda não está em vigor.

O presidente do Sincofarma, Ozeas Gomes, argumentou que provavelmente não será possível atender todas essas reivindicações no momento, tendo em vista a atual crise na economia brasileira, mas ficou de apresentar as propostas do sindicato trabalhista ao patronato. Logo que tiver uma resposta do Sincofarma, o Sinfarpe convocará uma assembleia para a apresentação da contraproposta dos patrões para a deliberação com a categoria.

Participaram da reunião, representando o Sinfarpe, os diretores: Veridiana Ribeiro, Leonardo de Barros e Holdack Velôso; os advogados Josenildo Araújo e José Leniro, e a coordenadora da entidade, Andréa Ribeiro Alcântara. Por parte do Sincofarma, o presidente Ozeas Gomes.

Sindicato é pra lutar. Nenhum direito a menos!

Redação Sinfarpe