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Sindicato quer Acordo Coletivo de Trabalho para farmacêuticos da Raia Drogasil

04/09/2017


A coordenadora de Recursos Humanos da empresa no Nordeste manteve o argumento de que o grupo não fecha ACTs para a categoria, mas a presidente do sindicato, Veridiana Ribeiro, relembrou que acordos têm sido celebrados com a Raia Drogasil e entidades sindicais no Sul e Sudeste do país, e que a rede contratou um consultor de Relações Sindicais justamente para estes fins. A representante da empresa ficou de entrar em contato com a administração para intermediar a reunião solicitada pelo Sinfarpe. "Notamos que em alguns casos, a situação piorou, por isso, vamos lutar e insistir em fechar o ACT", defendeu Veridiana!

Além das reclamações de assédio e dupla função, a diretoria do sindicato lembrou que os farmacêuticos do grupo continuam passando por situações desumanas, como: trabalharem no sistema de jornada espanhola, onde chegam a cumprir mais de 40 horas semanais; permanecerem todo o expediente em pé, e utilizarem o mesmo computador que os balconistas, o que não é permitido por conta do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) e Alternate, programas específicos para o uso do profissional farmacêutico nestes estabelecimentos.

O Sinfarpe ainda lembrou do caso do Ceará, em que farmacêuticos foram forçados a dançar na inauguração de uma farmácia, passando por um grande constrangimento e disse que espera uma postura diferente da empresa em Pernambuco. "Caso, nos contratos de trabalho não estejam descritos direito ao uso de imagem dos profissionais, e fatos como os do Ceará ocorram no Estado, o sindicato judicializará a empresa por danos morais", avisou.

Participaram da reunião, a presidente Veridiana Ribeiro, o vice, Leonardo de Barros, a coordenadora da entidade sindical, Andréa Ribeiro Alcântara, e o advogado, Josenildo Araújo. Pela Raia Drogasil, a coordenadora de Recursos Humanos da empresa no Nordeste.

Sindicato é pra lutar. Nenhum direito a menos!

Redação Sinfarpe


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