Na audiência, mediada pelo procurador Marcelo Crisanto Souto Maior, o Sincofarma esclareceu que ainda não havia encaminhado uma contraproposta ao Sinfarpe porque aguardava uma mediação para tratar das 36 horas negociadas na Convenção passada, as quais o patronato desconsideram o salário estabelecido para essa jornada de trabalho, para as pequenas redes. O próprio representante do Ministério Público do Trabalho considerou que este fator não poderia inviabilizar o processo de negociação da CCT-2017-2018, visto que a anterior já está em vigor e com prazos para tratativas expirado.
Em função disso, o diálogo para a negociação da pauta em curso foi destravado. O procurador suspendeu qualquer mediação entre as duas partes por 120 dias, prazo estimado pelo MPT para que os dois sindicatos cheguem a um consenso e negociem as cláusulas da nova Convenção. A presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, salientou que as desculpas apresentadas pelo Sincofarma para não ter apresentado qualquer contraproposta até o momento, foram infundadas e não podiam continuar travando o processo para prejudicar ainda mais os farmacêuticos que trabalham no setor.
Participaram da reunião, representando o Sinfarpe, os diretores Veridiana Ribeiro, Leonardo de Barros, Rodrigo Vasconcelos, Gustavo Ramos da Silva e o advogado, Josenildo Araújo. Pelo Sincofarma, o presidente, Ozeas Gomes da Silva, o advogado, Jorge Augusto Cavalcanti Beltrão, e a representante da rede Independente, advogada Maira de Lucena.
Sindicato é pra lutar. Nenhum direito a menos!
Redação Sinfarpe