De acordo com as denúncias, o valor pago pela empresa foi menor que o determinado na CCT. O gerente de Relações Sindicais do grupo, Diego Amâncio Dias, explicou que os profissionais fizeram confusão neste sentido, porque a Rede antecipou-se à CCT e concedeu um reajuste de 7% aos farmacêuticos antes da Convenção ser homologada. Após a homologação, a empresa ajustou os salários de acordo com o estabelecido no documento e pagou a diferença do retroativo dos 8,5% em uma única parcela, e não em cinco, como foi determinado no acordo.
A presidente do sindicato, Veridiana Ribeiro, os diretores Rodrigo Vasconcelos, Leonardo Barros e Leoniza Leite Guerra e o advogado da entidade, Josenildo Araújo, pediram que esses cálculos sejam apresentados ao Sinfarpe para análise e esclarecimento aos farmacêuticos, pois muitos não estão entendendo como o processo aconteceu. O gerente se prontificou em apresentar a planilha e todos os detalhes em uma nova reunião, agendada para o dia 02 de agosto, às 13h, na sede do sindicato.
A diretoria do Sinfarpe ainda tratou de outras demandas, a exemplo da jornada espanhola. Adiantou que já está negociando com outras redes, um sistema de trabalho menos danoso para a categoria que esta jornada. O gerente ficou de levar todos os pontos ao administrativo da empresa e trazer uma resposta geral na próxima reunião. Para Veridiana, a reunião foi positiva, porque esclareceu pontos desconhecidos pelo sindicato, como a questão do reajuste antecipado e o pagamento em uma única parcela do retroativo.
"Vamos esperar a empresa encaminhar os cálculos de como o pagamento foi feito para nos certificar que nenhum farmacêutico foi prejudicado com a implantação da CCT pela Rede", ponderou Veridiana.
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Redação Sinfarpe