O Sindhospe ofereceu um reajuste de 3%, quase um ponto percentual abaixo do INPC do período, que é de 3,98%. Outras reivindicações feitas pela categoria também foram rejeitadas. Em face disso, os profissionais decidiram pela intervenção do MPT. Para Veridiana Ribeiro, presidente do Sinfarpe, a decisão da assembleia foi sábia, pois a categoria já perdeu na negociação arrastada no ano passado, quando a CCT foi fechada só em novembro, com pagamento da primeira parcela do retroativo em janeiro de 2017.
"Os profissionais do setor sofreram uma perda salarial com o reajuste de 8% fechado depois de uma extensa negociação na Convenção passada (2016/2017). O INPC da época foi de mais de 9,5%. Não vamos aceitar mais perdas, nem perder tempo com reuniões sem resultado positivo para a categoria. O Ministério Público do Trabalho vai mediar as negociações e, caso não haja consenso, partiremos para o dissídio", anunciou Veridiana.
O sindicato também pediu mediação para as negociações com o Sincofarma, devido à ausência de resposta do sindicato à pauta dos profissionais deste setor.
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Redação Sinfarpe.