Os representantes da empresa sustentaram que, em consulta à Abrafarma, foram informados que a Independente não se encaixa como rede por conta do faturamento. O Sinfarpe rebateu, alegando que não cabe à Abrafarma estabelecer esse critério de definição de porte das empresas. "O que vale é o que está determinado na CCT", reforçou Veridiana, completando que o sindicato não vai aceitar que os farmacêuticos do grupo sejam prejudicados por conta de um posicionamento contrário à Convenção.

Uma nova reunião foi solicitada pela empresa para rediscutir o assunto, que será levado aos superiores para uma definição. Além do reajuste dos pisos salariais, serão tratados ainda: o pagamento do retroativo, que segundo denúncias não foi feito corretamente; a semana espanhola, com escala 6 por 1, sem pagamento nos domingos e feriados; e o pagamento do adicional noturno para quem trabalha depois das 23h. Todos os temas foram debatidos nas primeira e segunda reuniões.

A terceira está marcada para o dia 06 de julho, às 14h, na sede do Sinfarpe. A primeira, que tratou do mesmo assunto, sem êxito, aconteceu no dia 30 de maio. "Este será o terceiro e último encontro para resolver essa questão. Caso não tenhamos uma resposta positiva, vamos judicializar a empresa para que cumpra os direitos dos farmacêuticos", declarou Veridiana. Além da presidente do Sinfarpe, participaram desta segunda reunião, os advogados da entidade sindical, José Leniro e Josenildo Araújo.

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Redação Sinfarpe