Para conceder o reajuste, o patronato condicionou o aumento à manutenção da Convenção anterior (2016/2017), sob a justificativa de que o país vive um momento de incertezas no mercado, em decorrência das reformas trabalhistas e previdenciária. Argumentou que, por não saber como ficará a CLT diante de todo o cenário futuro, o sindicato patronal tem se resguardado no que diz respeito às negociações salariais, temendo possíveis crises no setor. O Sinfarpe foi o que conseguiu o maior índice até agora nas negociações com o Sinfacope.
A presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, avaliou como positiva a negociação, visto que o sindicato patronal tem fechado acordos com outros grupos de trabalhadores com reajustes abaixo do índice inflacionário. "O farmacêutico da Indústria teve ganho real com esse aumento, pois está acima da inflação do período. Consideramos um resultado satisfatório, mesmo sendo mantido o texto da CCT anterior, levando-se em conta a atual situação em que o país se encontra política e economicamente", alegou.
Além do reajuste, outro ganho para a categoria foi em relação aos pais adotantes. "Conseguimos aumentar a faixa etária das crianças a serem adotadas e os dias de afastamento assegurados aos pais. A idade para adoção passou de 0 a 3 anos. Antes era até 1 ano de idade. E os dias de licença passaram de três para cinco dias. Assim eles terão mais tempo para aproveitar seus filhos, como também para adaptação", comemorou Veridiana.
Participaram da reunião na sede do sindicato patronal, representando o Sinfarpe, os diretores: Veridiana Ribeiro e Holdack Veloso Gomes Pedroza, e o assessor jurídico da entidade, Josenildo Araújo. Por parte do Sinfacope, estiveram presentes: Renato Dutra (vice-presidente), Fernando Nóbrega (representante de empresa associada - Laperli), Roger Queiroz (advogado) e Francisco Brito (gerente executivo do sindicato).
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Redação Sinfarpe
