Com o slogan “14 ANOS DE PERDAS. ESQUECIDOS PELO GOVERNO”, o Movimento dos Analistas em Saúde da SES/PE, que inclui os farmacêuticos servidores do Estado, conta agora com o apoio do Sinfarpe na luta por melhores condições salariais e de trabalho. Apesar de não representar a categoria nas mesas de negociação, a entidade sindical tem atuado na defesa da classe farmacêutica através do Conselho de Saúde do Estado (CES-PE), com inúmeras denúncias levadas à discussão do Pleno, e neste momento de bravura da categoria, se une aos profissionais para cobrar do Governo uma postura de respeito e dignidade.
O Movimento, que reúne profissionais farmacêuticos, biomédicos, biólogos, assistentes sociais, bioquímicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos, psicólogos, químicos, veterinários, terapeutas ocupacionais e também os técnicos em Enfermagem, tem buscado através das redes sociais e ações nas ruas, denunciar o descaso da atual gestão pública estadual com todas essas categorias. Já são 14 anos sem reajuste salarial, mas com muitas cobranças por parte do Governo para que cumpram um trabalho excepcional, principalmente nesta pandemia, onde a maioria tem ampliado suas cargas horárias.
Infelizmente, o Governo do Estado tem tratado os servidores com desumanidade, não dialogando com os sindicatos representativos destes profissionais, no caso o SindSaúde e o Sindupe (trabalhadores da UPE), sobre as pautas de negociação e as reivindicações gerais apresentadas pelas entidades sindicais. “Acompanhamos indignados esta situação. Sabemos que o piso dos farmacêuticos da rede pública estadual não se compara sequer a quem trabalha em redes de farmácias privadas. Isso é uma vergonha. Um descaso total com o trabalhador, não só à nossa categoria, mas a todas que se encontram nessa infeliz condição”, desabafa a presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro.
“O Movimento dos Analistas de Saúde é extremamente importante para que a voz destes trabalhadores seja ouvida pela sociedade e autoridades competentes. Firmes na luta!”, declara Veridiana.
Sindicato é pra lutar. Nenhum direito a Menos!