A presidente Veridiana Ribeiro destacou que o sindicato jamais poderia fazer um acordo que prejudicasse o profissional e ferisse a CCT, que foi fruto de uma grande batalha da categoria. Mesmo se considerando rede, a FTB alegou que, por atender uma classe social específica, com venda de genéricos e similares (seus principais produtos), o faturamento é baixo e aplicar o piso das grandes redes pode provocar o fechamento de alguns estabelecimentos. A presidente do Sinfarpe rebateu o argumento, alegando que pagar uma diferença de pouco mais de 300 reais nos salários dos farmacêuticos, por 40 horas semanais, não vai onerar o patronato e muito menos fechar lojas. A rede conta com mais de 100 farmácias no Estado.
O patronato sugeriu pagamento diferenciado para seus estabelecimentos, levando-se em conta o faturamento individual. O Sinfarpe contrariou tal posicionamento, reforçando que a fixação do piso salarial está vinculado ao perfil econômico do grupo empresarial e não ao que uma unidade farmacêutica ou outra fatura. Uma nova reunião ficou agendada para o dia 19 de junho para rediscutir o assunto. A empresa ficou de enviar o faturamento de todas as lojas para o sindicato até a data do novo encontro. Veridiana deixou claro que mesmo aceitando uma nova reunião, o sindicato não vai abrir mão da CCT nem aceitar qualquer proposta que prejudique a categoria.
A reunião, que foi chamada pelo sindicato, por meio de ofício, aconteceu na sede da entidade. Por parte do patronato, compareceram o advogado Gabriel Guimarães, a coordenadora farmacêutica, Samara Rocha, o coordenador comercial Abinoã Gomes e o diretor comercial, João Paulo. Apesar das discussões, o diálogo aconteceu tranquilamente entre as partes.
Sindicato é pra lutar. Nenhum direito a menos!
Redação Sinfarpe